Na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, um recente estudo com 16 178 pessoas indicou um risco duas vezes maior de acidente vascular cerebral entre os voluntários com sintomas depressivos.
De 1998 e 2010, esse pessoal todo – homens e mulheres de 50 anos ou mais – respondeu diversas perguntas sobre seu comportamento e históricos médicos a cada dois anos. Após duas entrevistas consecutivas, aqueles que mostravam sinais da depressão em maior grau estavam mais suscetíveis a ter um AVC em comparação a quem apresentava sintomas moderados.
Os cientistas ainda observaram que, mesmo após os indícios depressivos sumirem da vida do indivíduo, o risco de uma pane no cérebro continuava alto, principalmente entre as mulheres. Durante os 12 anos de pesquisa, 1 192 acidentes cerebrais foram registrados.
Para os médicos, as mudanças fisiológicas que a depressão provoca em longo prazo podem causar danos no cérebro, favorecendo as condições para um AVC. Sedentarismo e o hábito de fumar também estão associados ao problema. |