Um estudo desenvolvido por cientistas da Georgetown University, nos Estados Unidos, trouxe mais um avanço na luta contra essa doença neurodegenerativa que atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros. Veja só: além de testarem a memória e as habilidades cognitivas de 525 participantes em um período de cinco anos, os pesquisadores coletavam sangue de todo esse pessoal.
Aí, separaram as amostras de 53 indivíduos sem comprometimento cognitivo e as de outros 53 que desenvolveram a demência — todos com mais de 70 anos de idade. Ao comparem o líquido vermelho das duas turmas, eles notaram níveis diferentes de dez moléculas.
Ou seja, avaliando esses marcadores por meio de um simples exame sanguíneo, talvez seja possível antever o Alzheimer antes de ele se manifestar (embora ainda sejam necessários outros trabalhos para confirmar isso). Pelo constatado, daria para identificar a doença com até três anos de antecedência — uma vantagem e tanto para frear a progressão do problema. |