Cientistas da Universidade da Basileia, na Suíça, chegaram à conclusão de que a frutose reage no cérebro não diminuindo o apetite, mesmo que você já tenha consumido uma boa quantidade de alimento.

A frutose é encontrada naturalmente em frutas e outros vegetais, mas, quando ingerida por meio desses alimentos, não teria tal efeito negativo. Por causa de seu potencial adoçante – é o mais doce dos açúcares – é muito utilizada pela indústria alimentícia em diversos produtos. E é aí que mora o perigo.

No estudo, comparou-se a ação da frutose, da glicose (outro açúcar) e do placebo (preparação neutra) em 12 homens jovens e saudáveis. Os indivíduos tiveram amostras de sangue recolhidas e sua atividade cerebral monitorada após a ingestão de cada um desses elementos.

Ao avaliar o sangue dos voluntários, os pesquisadores descobriram, então, que a frutose não alterou o nível de hormônios da saciedade – diferente da glicose, que estimulou a elevação dessas substâncias.

Claro, o estudo precisa ser realizado com muito mais gente, mas está aí um dos motivos que pode ajudar a explicar por que a ingestão excessiva da frutose encontrada em itens industrializados costuma ser associada ao ganho de peso...?